Àbíaxé

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O Àbíaxé é a pessoa que recebeu todo o axé de feitura ainda na barriga da mãe, ou seja, quando a mãe estava recolhida, ela estava grávida. Daí esta criança ao nascer ser denominada de Àbíaxé, não precisando portanto ser iniciada pois, como dizem dentro do culto, “já nasceu feita”.

Àbíaxé é uma questão muito comentada dentre a comunidade candomblecista, pois muitas casas aceitam esse termo e outras não.

A feitura busca energia em diversos rituais; rituais esses que a mãe passa mas o filho não, ele só está compartilhando energia e não mergulhando nelas como a mãe.

Mas… Repetindo isso é uma tese defendida ou não por Casas de Axés.

Mas de fato, depois da criança passar por todo esse processo com a mãe, ainda há Ebós, Assentamentos… que essa criança vai passar.

Indiretamente Ogans e Ekejes são Abiaxés, pois quando nasceram já troxeram com eles uma energia iniciática. Sob esse ponto de vista fica mais facil entender o termo Àbíaxé.

É “feito” (raspado) na barriga da mãe, quando está é recolhida para a “feitura” e está grávida. Aí a criança recebe todos os fundamentos que a mãe receber, independente da qualidade de Orixá, nascendo “feita” deste mesmo orixá e carecendo apenas da confirmação ou coroação, as quais seguem as mesmas ritualísticas do primeiro caso de abiaxé.

Não basta estar na barriga da mãe para ser Abiaxé, é necessário que sejam feitas coisas para a criança, como por exemplo: Comida ao santo, Adoxu pelo umbigo, Orações próprias, Ebós… Muitos rituais, a criança recebe muitos procedimentos que a mãe receber e assim será abiaxé, caso não receba nada e só tenha estado na barriga da mãe não será abiaxé.

Com a Obrigação de 1 ano esta criança estará de fato iniciada por completa.

Àbíkú

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Àbíkú é uma palavra em Yorubá que quer dizer “Nascidos para Morrer”, Denomina-se Àbíkú as criaças que tiveram vida curta no Ayê, ou seja, Nascem e morrer rapidamente.

Muitas mães tiveram gravidez complicada, a ponto dúvidar o nascimento da criança, isso pode implicar na compreenção de que a criaça seja Àbíkú.

Acredita-se, que essas crianças já venham pré-destinadas a vir a terra e cumprir um papel.

Nas religiões afro-brasileiras existe ainda uma explicação que diz: os Abiku, se constituem numa sociedade de espíritos, onde a regra é vir à Terra (encarnar) mas viver apenas por um curto período. Sabe-se que antes de encarnar o espírito se compromete com a comunidade dos Abiku, à qual pertence, de voltar o mais rápido possível, estabelecendo inclusive, data e hora. Existem ebós para quebrar esse pacto do espírito com a sociedade dos Abiku, permitindo assim, que o espírito viva por mais tempo na terra.

Acredita-se que quando nasce um Abiku significa que a família tem dívidas espirituais a pagar; por isso o nascimento de uma criança que necessitará de muitos cuidados espirituais para evitar sua morte prematura — o que sempre é um sofrimento para os pais. Assim como o nascimento de gêmeos, Ibeji é uma grande honra e uma grande alegria para a família, o nascimento de um Abiku é sinal de problemas e de preocupações.

Visto que um Àbíkú tem forte ligação com o Orún é necessário Ebós para quebrar essa ligação, sendo assim com conhecimento o Termo Àbíkú acaba perdendo a força sombria.

Orixá Ntoto e Nkisi Nsumbu

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Nsumbu é equivalente ao Orixá Ntoto dos Yorubás.

Ntoto é visto como uma qualidade de Omolú que usa pretro e vermelho ou confundido com a orixá Onilé.

Nsumbu ou Ntoto é o Orixá da terra, aquele que dá em nome da terra e tira em nome da mesma, Ntoto e Nsumbu devolve a terra o que lhe pertence.

É Ntoto que Recebe os cadaveres sepultados e faz a decomposição deles, pois o ser humano veio da terra e para ela voltará.

Esse Orixá Ntoto ou o Nkisi Nsumbu se esconde debaixo da terra e anda pela mesma, dificilmente se desprende dela.

As Oferendas para esse Nkisi ou Orixá é entregue a terra, sendo assim ele não admite erros quanto a suas oferendas e cuidados em seu assentamento.

Ntoto assim como Omolú é conhecido como o SENHOR DO CHÃO, o Pai da terra. Não vira na cabeça de ninguem e sus contas são vermelho e preto, O Iyàwó é feito de Oxum ou Azoani. Dá-se comida a terra. Este orixá é Abìkú, portanto não se raspa, pois representa o fundo da terra. Come com Ewá, Oyá e Ikú. Seus assentos são cultuados ao lado de Nanã e Yemanjá.

Nkisi Kaiango

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Kaiango é o Vento forte, Nkisi Semelhante a Matamba, Seria para os Yorubás uma Oyá ou Iansã.

Matamba e Kaiango são distintas forças que provém da mesma energia, ou seja, Kaiango é uma força que vem de Matamba.

Kaiango é para os Yorubás uma Oyá Igbalé, energia dona do fogo que vem do centro da terra e Nkisi que comanda os Nvumbe (Mortos).

Kaiango é Nkisi que separa os mortos dos vivos, colocando cada um em seu devido lugar. Essa Nkisi Domina a magia e os pós mágicos.

Nkisi Kaiango foi mulher de Mutakalambò, por isso tem alguns traços de caçadora, conhece a mata de Motakambò e domina em partes a arte de caçar. Porém Kaiango não é mulher caçadora, seu papel é dominar o outro lado da vida.

Kaiango É A GRANDE SENHORA DO FOGO PRIMORDIAL, DAS BRASAS DO INTERIOR DA TERRA, enquanto Nzazi é o grande Senhor do Fogo Cósmico que rasga os céus desde os tempos primordiais. No momento em que a Terra iniciou o seu resfriamento, surge a FUMAÇA (não uma fumaça qualquer, mas uma fumaça das brasas vulcânicas, resultante do processo da criação deste mundo)… É A ENERGIA DE Kaiango SE TRANSMUTANDO, CRIANDO CAMINHOS… Fumaça é a representação do ar, do vento na forma mais simples e elementar da Criação.

Nkisi Ngunzu

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Ngunzu é um Nkisi cultuado no Candomblé de Angola.

Engloba as energias dos caçadores de animais, pastores, criadores de gado e daqueles que vivem embrenhados nas profundezas das matas, dominando as partes onde o sol não penetra.

Pode ser confundido com Kabila e Mutakalambo, mas para o povo da Angola se trata de um Nkisi único e particilar, com seu culto reservado.

O Lugar onde esse Nkisi vive é no centro da mata, bem longe da cidade e da população.

Nbilu Ngunzu: Nkisi que propicia a caça a a pesca, ligado tambem a prosperidade e as artes manuais.

Kongo Mugongo:  Divindade caçador que habita no fundo das matas.

Mais resumido, esse Nkisi está associado a caça, a pesca e aos mistérios das matas, semelhante a Mutakalambo e Kabila, muitas das vezes cultuado como uma qualidade das mesmas, porém sua liturgia é particular e é visto como um Nkisi particular.

Onilé

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Onilé é um Orixá que representa a base de toda a vida, a Terra-Mãe, tanto na vida como na morte, se caracteriza por ser o princípio e representação coletiva dos elegun e Egungun. é o primeiro a receber as oferendas e a ser evocado nos ritos dos sacrifícios. Todo terreiro possui o acento de Onilé, um deles pode ser observado no centro do Barracão de (candomblé), denominado como o fundamento da casa ou simplesmente Axé da casa, onde todos sabiamente reverenciam este local. Também chamado pelo “Povo de santo” de Oluaye, Aiyê, Ilê e Sakpatá.

Em algumas tradições, Onilé é uma divindade feminina, representa a Mãe Terra (onde acolhe os ancestrais), Egungun. Conta-se que quando Olorum reuniu os orixás para dividir o poder sobre a criação entre eles, uma de suas filhas, Onilé, escondeu-se sob a terra. E acabou ganhando por este motivo poder e autoridade sobre ela. A primeira parte de todos os sacrifícios de (Ejé) sangue é sempre derramada sobre a terra, independente de para qual entidade ou divindade seja o sacrifício, este gesto é uma forma de lembrar e reconhecer o poder de Onilé. Tudo vem da terra e a ela retorna.

Cultuada em terreiros da Bahia e em candomblés africanizados, a Mãe Terra desperta curiosidade e interesse entre os seguidores dos orixás, sobretudo entre aqueles que compõem os seguimentos mais intelectualizados da religião. Onilé é assentada num montículo de terra vermelha e acredita-se que guarda o planeta e tudo que há sobre ele, protegendo o mundo em que vivemos e possibilitando a própria vida. Na África, também é chamada Aiê e Ilê, recebendo em sacrifício galinhas, caracóis e tartarugas. Onilé, isto é, a Terra, tem muitos inimigos que a exploram e podem destruí-la. Para muitos seguidores da religião dos orixás, interessados em recuperar a relação orixá-natureza, o culto de Onilé representaria, assim, a preocupação com a preservação da própria humanidade e de tudo que há em seu mundo.

Nkisi Katende

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Na Mitologia Bantu – Katendê é o Senhor das florestas e das Jinsaba (plural de Nsaba), as folhas sagradas. Senhor das alquimias divina. Senhor do retiro e da vida de ermitão nas florestas, às vezes também entendido como sendo uma Senhora, mas em geral mantém a idéia masculina. O caminho é o mesmo do Ọ̀sónyìn dos Yorubá ou Agué dos Daomeanos. Então os mais velhos entenderam assim e trocavam um nome pelo outro.

Katendê é o dono e guardião das folhas, das espécies sagradas.
A essa divindade devemos reverenciar sempre que precisemos utilizar as folhas sagradas, desde o processo da colheita (é necessário pedir licença, levar um pedaço de fumo de corda, uma muíla (vela). “Tendo o cuidado ao ascendê-la para não causar uma queimada”.

É o Nkisse responsável pela preservação das folhas. É um Nkisse muito importante para o candomblé.
Quando os negros foram trazidos da África trouxeram grande quantidade de folhas de espécies sagradas (folhas, raízes e sementes) e como eles tiveram grande entrosamento com os caboclos (donos da terra), a grande ajuda mútua fez com que essas espécies pudessem brotar, renascer e ter nova vida em novo solo.
É um Nkisse muito importante pois sem folhas não há ritual no candomblé

Kossi ewê, Kossi orixá = sem folha não há orixá

Porque as folhas são usadas desde os banhos, aos chás, aos ebós, às iniciações, em todo ritual dentro do candomblé se usa folha.. sem folha não se deve fazer nenhum ritual… desde o ato de nascimento até o ato fúnebre se utiliza folha. A mais simples reza de quebranto se leva folha.

A folha é a pureza, é a presença física e viva dos Nkisses no mundo. Acreditamos que se as folhas acabarem, a presença dos Nkisses,orixás e Voduns na terra acabarão, eles subirão para o orum, “diziam meus mais velhos que quando nasce do chão um pé de folha se renovam os votos de presença dos Nkisses nas nossas vidas” e é por isso que o povo de axé tem que ter cuidado em preservar as folhas.

Diz a lenda que não se sabe ao certo qual o sexo de Katendê, se é homem ou se é mulher… o que muitos sacerdotes mais antigos apostam é que ele seja assexuado ou andrógeno.

Historicamente seria filho de zumbarandá e Lembaranganga e criado por mikaiá, sendoirmão de criação de mukumbe, Gongobila e aluvaiá e irmão carnal de tempo, rangoro ekaviungo, por isto são assentados ao lado de sua mãe e seus irmãos.Katendê conversa com os espíritos sagrados que moram dentro das árvores, sendo eles e osanimais seus companheiros na floresta. Assim como Gongobila, também conhece alinguagem dos animais e dos pássaros, imitando-os com perfeição.

Katendê só tem uma perna e é baixo na estatura, é um Nkisi encantado, pois nunca teve vida terrena é um Nkisi criado diretamente por Nzambi.

Qualidades de Katende:

  1.  Tateto kingonge ria pondo etango (diabanganga)
  2. Tateto kingonge ria koropossun (luidimbanda)
  3. Tateto kingonge ria luximo (kuketu)
  4.  Tateto kingonge ria amokun (kayty)
  5. Tateto kingonge ria apokan (pokan)

Informações:

Cores: Verde e Branco

Dia da semana: Quinta-Feira

Pedra: Quartzo Verde

Dominio: As Plantas e a Medicina

Comida: Sua comida é a abóbora com muito fumo de corda regada com bastante mel de abelha. Katendê come milho vermelho e frutas.

Saudação: Volà volà ewé

Filhos de Katendê São: Não é comum encontrar pessoas que sejam consagradas a essa divindade, as pessoas de Katendê são pessoas de temperamento forte, são explosivas, são extravagantes, possessivas e patentiadoras. De coração bom mas só proporcionam coisas boas às pessoas quando elas querem e do jeito que elas querem. São pessoas opinosas e exóticas, pois Katendê é uma divindade exótica.

Folhas de Katendê:

Katendê é o dono de todas as folhas porém existem algumas que são de maior predominancia, uma delas é o peregum que é a folha de simbolismo dele e também a folha de melão de São Caetano.

Nkisi Matamba

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Matamba é um Nkisi feminino. Nkisi da espada do fogo, dona da paixão, Matamba é a rainha dos raios, dos ciclones, furacões, tufões, vendavais. Nkisi do fogo, guerreira e poderosa. Mãe dos Mvumbi (mortos), guia dos espíritos desencarnados, senhora do cemitério. Nkisi da provocação e do ciúme. Paixão violenta, que corrói, que cria sentimentos de loucura, que cria o desejo de possuir, o desejo sexual.

A frase “estou apaixonado” tem a presença e a regência de Matamba, que é o Nkisi que faz nossos corações baterem com mais força e cria em nossas mentes os sentimentos mais profundos, abusados, ousados e desesperados. É o ciúme doentio, a inveja suave, o fascínio enlouquecido. É a paixão propriamente dita. É a falta de medo das conseqüências de um ato impensado no campo amoroso. Matamba rege o amor forte, violento.

Matamba é também a senhora dos espíritos dos mortos, dos Mvumbi. É o Nkisi dos cemitérios.

É ela que servirá de guia, assim como o Nkisi Kingongo, para aquele espírito que se desprendeu do corpo. É ela que indicará o caminho a ser percorrido por aquela alma. Diz a lenda que Matamba senta no caixão e só sai na hora de ser sepultado.

O fogo é o elemento básico de Matamba. O fogo das paixões, da alegria, o fogo que queima.

Na Mitologia Bantu – Mbambulucema, Bamburucema ou Matamba – Ligada aos ancestrais Yumbi Nvumbi e ao fogo, bem como aos fenômemos que vem no Duilo (céu), como tempestades, etc. É o caminho do Orixá Ọya do Candomblé Ketu.

Senhora dos ventos e dos raios, mulher justiceira e muito poderosa, que se transforma em búfalo na raiva e em borboleta na hora das festas.

Matamba é a mulher livre, pra disso que é dona do vento. Dona do chifre do búfalo.

Qualidades de Matamba:

  1. Ndembure
  2. Bamborossena
  3. Inda Matamba
  4. Katamba
  5. Lemboadinan
  6. Sinavanju
  7. Nsinavulu
  8. Mavanju
  9. Muigangá
  10. Karamose – Muito quente. Pior que Bagan
  11. Guriman
  12. Simbele
  13. Daminajo
  14. Sitamba

Informações:

Cor: Vermelho Forte ou Marrom.

Dominio: Tempestade, vento forte e a morte carnal.

Saudação: MAMETU MUKUA ITA MATAMBA

Dia da semana: Quarta-Feira

Comida: Acarajé.

Kizila: Abóbora e Carneiro (Caso o filho de Matamba coma carneiro, ela o abandona por 1 ano).

Plantas de Matamba:

Capianga, Quioiô, Vassourinha.

Nkisi Angoro/ Hongolo/ Angoroméa

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Angoro é caracterizado Oxumarè no candomblé de Ketu, está nassociado ao arco-íris e a serpente.

É o Nkisi das mudanças e se transforma em cobra ou em arco-íris como manda sua criação.

É a cobra sagrada presente em todas as civilizações antigas. O princípio da sabedoria: acobra que morde o próprio rabo, fazendo um ciclo, simbolizando o infinito.A corruptela da palavra Hongolô , que significa arco íris, ou réptil, é Angorô, nome pelo qualesta divindade é conhecida nos candomblés de Angola/Congo. Surge da água em evaporação. O seu caminho é muito próximo da Senhora das Águas doces, Ndandalunda, chegando a se confundir, já que estão ambos no reino das águas e da fecundação. Também é a cobra na terra econhece as profundezas do planeta conseguindo fazer as transformações. Embora sua natureza seja masculina, apresenta uma androgenia nata e tem-se como fêmea quando aconhecemos como Hongolo menha (Angorô-mean). Faz a ligação entre o ntoto/Ixi e o duilo(terra e céu), por isso seu culto é fundamental e tão difundido.

Angoro é Andrógeno, porém é um Nkisi Masculino, e sua forma feminina é conhecida como Angoroméia. Na cultura de Jeje e Ketu, Oxumaré é homem e não possui forma feminina, porém Ewá responde à forma mais proxima de oxumaré feminino.

Hongolo – É o Nkisi que auxilia a comunicação entre os seres humanos e as divindades. É um tipo de cobra e por ter um colorido em seu couro bastante característico e semelhante ao colorido do arco-íris sempre que aparece um arco-íris no céu os bantu saúdam Hongolo pois Ele está entre eles.

Na Mitologia Bantu Tat’etu Hongolo – É o arco-iris, ligado aos movimentos de subida e descida das águas. Também identifica-se com a cobra sagrada que aparece em todas as mitologias antigas.

Angoroméia ou Angoroméa está associada á Yewá/ Ewá dos Yorubás.

Qualidades de Angoro:

  1. Tatara Kunde
  2. Zingala
  3. Malanvaia ou Maranvaia
  4. Aiynè
  5. Ganga Vulà
  6. Kokodò

Qualidades de Angoroméa:

  1. Simbeganga Goromèa ou Golomèa
  2. Jawtále
  3. Gongoa
  4. Tumaza (da água)

Informações:

Cor: Angoro- Preto e Amarelo e Angoroméa- Verde e Amarelo.

Saudação: Ngana Hongolo kiambote/ Kiua Hongolo!

Kizila: Tangerina, Fruta do conde, Abacaxí e Peixe sem escama.

Elemento: Água

Associação Yorubá: Angoro- Oxumarè e Angoroméa- Ewá

Filhos de Angoro e Angoroméa são:

Personalidade dos filhos: As pessoas de Angorô são pessoas extrovertidas e que gostam de chamar a atenção. Gostam de se destacar e serem alvo dos olhares, tem um olhar forte e marcante com olhos que dançam com um balé rítmico acompanhando a todo e qualquer movimento de seu entorno. São ágeis, bons em tramas e quanto ao seu temperamento uma caixinha de surpresa.

Tem tendência ao ciúme, possessividade e medo de traição.

Plantas de Angoro:

Alcaparreira, Altéia, Angelicó, Araticum de Areia, Batata Doce, Cavalinha, Coqueiro de Vênus, Dormideira  (Kisaba Musandala), Dracena Listrada, Erva de Passarinho  (Iabenha), Erva de Passarinho  (Iabenha), Erva de Sangue, Erva Pombinha, Folha da Riqueza, Gravíola, Ingá-bravo, Jaqueira, Jibóia, Leiteirinho, Língua de Galinha, Língua de Galinha  (caiala-camochi), Malva Rosa, Melão de São Caetano  (Takana Falakêji), Samambaia de Poço, Tomate.

Nkisi Ndanda Lunda/ Kissimbi

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Ndanda Lunda é a Nkisi da fesrtilidade, do amor e da riqueza. Está associada a Oxum para os Yorubás.

A dona da lua e das águas doces dos rios e cachoeiras, senhora da beleza e do amor. É a figura da mãe que cuida de seus filhos com muito amor e carinho.

Ndanda Lunda é chamada também de Kissimbe, mas há quem diga que se trata de distintas forças de Nkisi.

Ela é a mulher que gosta de estar bonita e de se enfeitar, que passa horas se banhando, se penteando, se arrumando e cantando, mas não se engane com toda beleza, ela é uma Nkisi cheia de msitérios e magia.

Ndanda Lunda é detentora do segredo dos feitiços mais poderosos, ela é considerada (Quando quer) como Uma bruxa.

A palavra Ndanda Lunda quer dizer Nobríssima Senhora, uma princesa e uma rainha, cujo as águas são seu reino.

Kissibe seria a Mãe das águas doces ou senhora das águas doces e Ndanda Lunda é a mulher dona da beleza e da fertilidades, porém ambas são donas do Ouro e do Cobre.

Tudo que é caro está associada à Kissibe/ Ndanda Lunda.

Os Nkisis dependiam de Ndanda Lunda, pois necessitavam da água, por exemplo, Katende fazia seu amacì com as águas de Ndanda.

Kissimbe ou Kisimbi é a repesentação da fertilidade, da maternidade, do ventre feminino, da riqueza, da família, mulher de mutá (Oxóssi Ibualama), mãe de ngongobila ou gongobira (Lógun ede no yorubá) ela é representada como a sereia da água doce, das cachoeiras e rios, dotada de uma beleza sem igual, boa esposa, feitiçeita, tem como seu a artimanha, pois foi ela a única nkissiane a participar da reunião dos aborós (orixás homens) e ser dona do adoxu.

Informações:

Cores: Amarelo ouro, Cobre e Rosa. (Fio de contas é amarelo ouro).

Dominio: Águas doces, Riqueza, Fertilidade e o Amor.

Associação Yorubá: Oxum

Comida: Omolocum

Numero: 5

Odú: Oxê

Dia da Semana: Sábado

Plantas de Kissimbe e Ndanda Lunda:

Abacá, Abiu, Agrião do Pará, Aguapê, Alcaparreira, Alfazema do Brasil, Altéia, Amor Perfeito, Andiroba, Angelicó, Aperta Ruão, Arapoca-branca, Araticum de Areia, Arnica, Arnica do Mato, Assa peixe, Azedinha  (Kisaba Unjimu), Banana, Banana da Terra, Banana Ouro, Bananeira, Bananeira da India, Bananeira de Jardim, Batata Doce, Beldroega Grande, Bem Me Quer, Benção de Deus, Bergamota, Bétis Cheiroso, Bisnagueira, Cajá Manga, Calêndula, Camomila, Canafístula, Capim de Burro, Capim Pé de Galinha  (Nkulu Sanji), Capim Rabo de Burro, Carrapicho, Caruru, Catinga de Mulata, Cavalinha, Chalota, Colônia  (Zukamesa Kiari), Coqueiro de Vênus, Corredeira, Damasco, Dormideira  (Kisaba Musandala), Douradinha, Dracena Listrada, Erva Capitão  (Kibukidilu A Kissimbi), Erva Cidreira, Erva de Jaboti, Erva de Passarinho  (Iabenha), Erva de Passarinho  (Iabenha), Erva de Sangue, Erva de Santa Luzia, Erva Pombinha, Erva Vintém, Fava Pichuri, Flor de Lótus, Folha da Riqueza, Folha de Dez Réis, Gengibre, Goiaba, Gravíola, Ingá-bravo, Inhame Selvagem, Ipê-amarelo, Iúca, Jaqueira, Jibóia, Laranja Bahia, Leiteirinho, Língua de Galinha, Língua de Galinha  (caiala-camochi), Lírio do Brejo, Maçã, Macaçá, Macieira, Mãe Boa  (Manhi–Ximana), Mal-me-quer do Campo, Malmequer Miúdo, Malva, Malva Rosa, Mamão, Manjericão da Folha Miúda, Manjericão de Folha Larga, Maracujá, Melancia, Melão, Melão D’agua, Melão de São Caetano  (Takana Falakêji), Morango, Nespereira, Nove Horas, Papo de Peru, Pariparoba, Patchouli, Pêra, Periquitinho, Picão Preto, Pitanga, Poejo, Quaresminha Rasteira, Quiabo Roxo, Salsa Brava  (Xikina Kiambe Manhi), Salsa da Praia, Samambaia de Poço, Sândalo, Taioba, Tomate, Tribulus, Uva, Vassourinha de Relógio, Vassourinha Doce.

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